O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, apresenta o espetáculo Apoteose da Dança, com programa duplo: Age of Innocence, com músicas de Philip Glass e de Thomas Newman, e coreografia de Edwaard Liang, e Sétima Sinfonia, com música de Ludwig Van Beethoven e coreografia, cenários e figurinos de Uwe Scholz. Os primeiros bailarinos Claudia Mota, Márcia Jaqueline e Francisco Timbó, além dos solistas Deborah Ribeiro, Karen Mesquita, Priscila Albuquerque, Priscilla Mota, Renata Tubarão, Cícero Gomes, Edifranc Alves, Filipe Moreira, Moacir Emanoel e Rodrigo Negri irão se revezar nas duas coreografias ao longo das quatro récitas nos dias 08, 09, 11 e 12 de outubro. O Ballet do TM tem direção artística das primeiras bailarinas Ana Botafogo e Cecília Kerche. Na regência da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal estará o Maestro Tobias Volkmann.
O coreógrafo Edwaard Liang concebeu Age of Innocence em 2008 para o Joffrey Ballet (Chicago), inspirado no romance The Age of Innocence, de Edith Wharton, e por livros de Jane Austen, que descrevem uma mulher que não tinha voz própria e mantinha contato muito limitado com outras pessoas, principalmente, com os homens. É um ballet sobre relacionamentos, cuja coreografia traz a expansão e a respiração de uma obra contemporânea. A cena inicial é ambientada num salão de baile, onde Liang pinta um palco cheio de retratos pessoais particulares, como se estivéssemos observando cenas que nos remetem ao passado, imagens contrastantes de esperança sem fôlego e de desejos sem esperança. Situado em um mundo onde a escolha no amor é limitada a alguns preciosos momentos e a felicidade pode, às vezes, ser sentida apenas durante o tempo em que durar a próxima dança, Age of Innocence acaba por transcender seu contexto histórico ao tratar de sentimentos que permeiam a vida e atravessam os séculos.
Já Sétima Sinfonia foi criada por Uwe Scholz em 1999 para a companhia alemã Leipzig Ballet, tem dezesseis casais vestidos de branco. As entradas e saídas de grupos são frequentes e o coreógrafo se apropria desta movimentação para criar formas geométricas variáveis, em formações como triângulos.
“Foi Richard Wagner quem identificou na Sétima Sinfonia de Beethoven uma música de forte apelo coreográfico, a ela se referindo como a ‘Apoteose da Dança’. Aquilo que Wagner percebeu como qualidade essencial da Sétima Sinfonia encontrou em Uwe Scholz o seu melhor tradutor. Apresentamos também Age of Innocence, que o jovem coreógrafo taiwanês Edwaard Liang criou para o Joffrey Ballet de Chicago, em 2008, e que foi qualificado pelo The Times como ‘uma coreografia de alta potência’. Queremos ainda exaltar os méritos de nosso Corpo de Baile, agora sob a liderança segura das primeiras bailarinas Ana Botafogo e Cecília Kerche”, comenta o Maestro André Cardoso, Diretor Artístico do Theatro Municipal.
Biografias
Edwaard Liang – Coreógrafo de Age of Innocence
Ex-bailarino do New York City Ballet e do Nederlands Dans Theater, Edwaard Liang tem construído uma reputação internacional como coreógrafo. Durante a última década, ele criou trabalhos para o Ballet Bolshoi, Houston Ballet, Joffrey Ballet, Ballet Kirov, New York City Ballet, Pacific Northwest Ballet, San Francisco Ballet, Ballet de Xangai, Singapura e Washington Dance Theatre Ballet. Nascido em Taipei, Taiwan, e criado em Marin County, Califórnia, Liang iniciou sua formação em dança aos cinco anos no Marin Ballet. Depois de estudar na School of American Ballet, entrou para o New York City Ballet em 1993. Nesse mesmo ano, foi vencedor de medalha no Prix de Lausanne International Ballet Competition e ganhou o Mae L. Wien Award. Em 1998 foi promovido a solista. Convidado por Jiri Kylian para se juntar à aclamada Companhia do Nederlands Dans Theater 1, descobriu sua paixão e amor pela coreografia. Após retornar da Holanda, voltou a dançar no New York City Ballet de 2004 a 2007. Desde que se estabeleceu como coreógrafo, seus trabalhos têm sido apresentados por companhias de dança em todo o mundo e recebido inúmeros prêmios, incluindo o National Choreographic Competition em 2006. Em 2013, foi nomeado Diretor Artístico do BalletMet, na cidade estadunidense de Columbus, em Ohio, onde continua a coreografar novas obras para diversos ballets, sempre com grande êxito.
Philip Glass – Compositor de Sinfonia nº. 3, II e IV movimentos e de The Poet Acts (Age of Innocence)
Americano, Philip Glass nasceu em 1937. Protagonista do movimento minimalista, estudou com Darius Milhaud e Nadia Boulanger. Seu primeiro trabalho, auxiliando Ravi Shankar em uma trilha sonora de um filme, marcou o início de sua bem-sucedida carreira no cinema, e até o momento já orquestrou mais de cinquenta filmes. Seus primeiros trabalhos tendiam ao abstrato, mas a partir de meados dos anos 1970 sua atenção se voltou para o palco. O seu primeiro triunfo operístico, Einstein on the Beach, revigorou a cena internacional da ópera contemporânea. Profundamente interessado em culturas tradicionais, Glass muitas vezes se baseia em tradições orientais, como no Monsters of Grace, uma colaboração multimídia baseado nos poemas de Jalaluddin Rumi. De renome mundial – segundo o New York Times, “o mais prolífico e popular de todos os compositores contemporâneos” – sua obra abrange de sinfonias e óperas a trilhas sonoras de filmes.
Thomas Newman – Compositor de End Title (Age of Innocence)
Membro da segunda geração da dinastia musical proeminente de Hollywood, Thomas Newman continuou o legado de sua família por meio de uma série de trilhas sonoras de filmes indicados ao Oscar. Nasceu em Los Angeles em 1955, filho de Alfred Newman e sobrinho de Lionel e Emil Newman, todos três compositores renomados e maestros da idade de ouro de Hollywood. Thomas estudou piano e violino em criança, cursou a Universidade do Sul da Califórnia, formando-se Mestre em Música pela Universidade de Yale. Em 1983, ele conquistou a indústria cinematográfica orquestrando a música do filme de John Williams, O Retorno de Jedi, e no ano seguinte compôs sua primeira partitura completa, Reckless. A inspiração étnica do arranjo de Newman para o filme de Procura-se Susan Desesperadamente, com Madonna, comprovou sua maestria, aperfeiçoando ainda mais a sua abordagem orquestral em projetos subsequentes, como Os Garotos Perdidos e Abaixo de Zero. Sua contribuição para o cinema inclui também Tomates Verdes Fritos, Perfume de Mulher, Beleza Americana, Procurando Nemo e O Segredo de Berlim. É ganhador de vários Prêmios Grammy.
Alexandra Dickson – Remontadora de Age of Innocence
Alexandra Dickson nasceu em Whitehorse, Yukon-Canadá. Estudou na Academia de Ballet Goh em Vancouver, por 10 anos, e no Pacific Northwest Ballet (PNB) com bolsa de estudos integral. Alex entrou para o PNB e dois anos depois voltou para sua cidade natal para dançar com o Ballet British Columbia. Viajou por todo o Canadá e EUA dançando obras de William Forsythe, Paul Taylor, John Alleyne e James Kudelka. Alex retornou ao PNB e participou como solista nos ballets de Balanchine: Serenade, La Valse, Agon, Quatro Temperamentos, Symphony in C, Divertimento nº 15, Chaconne, Ballet Imperial, Theme and Variations e A Midsummer Night’s Dream. Alex dançou repertório neoclássico e contemporâneo em obras de Kent Stowell, Mark Dendy, Clark Tippet, Lynn Taylor-Corbett, Lar Lubavitch, Lila York, Donald Byrd, Rudy Van Danzig, Nicolo Fonte, Kevin O’Day, Eliot Feld, Miriam Mahdaviani, Choo San Goh, Ton Simons, Val Caniparoli e Nacho Duato. Dançou para Dance Project Seattle em obras de Molissa Fenley, Donald Byrd, Hilde Koch e Edwaard Liang. Protagonizou Flight of Angels, To Converse Too e a madrasta em Cinderela de Liang e auxiliou a Direção Artística da companhia estadunidense BalletMet.
Uwe Scholz – Coreógrafo de Sétima Sinfonia
Nasceu no estado de Hesse, na Alemanha. Entrou para Landstheater Darmstadt. Treinado por John Cranko, Scholz passou para a Escola de Ballet de Wurttembergischen Staatstheater Stuttgart. No mesmo ano, passou a ser membro do Stuttgart Ballet. Foi indicado por Márcia Haydée para realizar diversos trabalhos coreográficos. Em 1980 recebeu contrato de coreógrafo permanente, finalizando sua carreira como bailarino. Mais tarde, foi nomeado Coreógrafo Residente com a morte de John Cranko. Premiado com o Ommagio Alla Danza, o Premio Theatre Awards e o German Dance Prize em Essen. Foi condecorado com a Ordem da República Federativa da Alemanha. Foi Diretor do Zurich Opera House, do Leipzig Ballet, fundador do Freien Akademie der Künste zu Leipzig, Professor de Coreografia da Faculdade Felix Mendelssohn Bartholdy para Música e Theatro em Leipzig. Scholz criou mais de 100 obras para ballet. Coreografou para a Vienna State Opera, o Teatro Alla Scala de Milão, Stuttgart Ballet, Les Ballets de Monte Carlo, Jiri Kilián e Nederland Dans Theater. Atualmente muitos de seus trabalhos figuram no repertório de grandes companhias de dança. O Ballet do Theatro Municipal do RJ dançou três de suas obras: JeunneHomme-Pas-de-deux, em 1998 e 2000, Sétima Sinfonia, em 2004, e A Criação, em 2005, 2006 e 2012. Ao criar a Sétima Sinfonia, Scholz fez sua coreografia em cima das notas dos instrumentos da orquestra, como se cada grupo de bailarinos ou solista representasse um instrumento. Uwe Scholz faleceu em 21 de novembro de 2004 com 45 anos de idade.
Ludwig van Beethoven – Compositor da Sinfonia nº7 em Lá Maior Op. 92 (Sétima Sinfonia)
Ludwig van Beethoven foi um compositor alemão que nasceu na Cidade de Bonn em 1770 e viveu entre o Classicismo e o Romantismo. Conviveu com a música clássica desde a infância, pois seu pai era professor de música e tenor na corte de Bonn. Aos 13 anos, viu-se na obrigação de abandonar a escola para sustentar a casa, arranjou vários empregos, todos ligados à música, desde organista de teatro a professor. Aos 22 anos de idade conheceu um nobre, o conde Waldstein, que investiu na carreira daquele jovem talentoso e de modos rudes, enviando-o para a civilizada Viena, para estudar com Mozart e Haydn. Com o tempo, Beethoven e seu piano começavam a circular com desenvoltura pelos salões aristocráticos de Viena, mas em 1796, começou a sentir os primeiros sintomas de uma surdez progressiva. Mesmo com o agravamento da doença, ele compõe algumas de suas mais belas obras, como a Sinfonia nº 3 (“Eroica”) e a Sinfonia nº 6 (“Pastoral”), um de seus trabalhos mais populares até hoje. Diz-se que a falta de audição o libertou das convenções musicais, possibilitando-lhe criar uma música abstrata e completamente inovadora. Três anos antes de morrer, Beethoven assistiu a seu maior triunfo: foi efusivamente aplaudido durante a execução de sua Nona sinfonia. O sucesso animou-o a escrever o que seria sua décima sinfonia. Porém, não houve tempo para tanto. Ludwig van Beethoven morreu de cirrose hepática em 26 de março de 1827, após contrair pneumonia, numa tarde de tempestade sobre Viena. Apesar de ter criado apenas 2 composições para ballet: Ritterballet e As Criaturas de Prometeu, muitas de suas obras foram posteriormente usadas para ballet, como a Sétima Sinfonia.
Roser Munõz – Remontadora de Sétima Sinfonia
Nasceu em Barcelona e estudou no Instituto del Teatro, ganhando o Premio Extraordinario de Final de Curso. Estudou Dança Clássica na Escola Vaganova de São Petersburgo. É graduada com o Diplome d’Etat do Conservatório Superior de Dança de Paris. Foi Primeira Bailarina do Ballet du Capitole, em Toulouse, do Leipzig Ballet e Bailarina do Ballet Nacional de Marselha. Como bailarina, dançou os papéis principais do repertório clássico assim como obras dos coreógrafos Cranko, Balanchine, Kylian, Nils Christie, Goyo Montero, além de todas as coreografías de Uwe Scholz. Recebeu a distinção de Mejor Bailarina del Año, em 1999, segundo a crítica especializada. Criou coreografias, entre elas o espetáculo de Jordi Savall Triunfos y Lágrimas, estreado no Teatro Principal de Burgos, em 2005. Roser participa de Galas e Festivais Internacionais. Tem atuado como Professora Convidada e Remontadora no Institut del Teatre de Barcelona, trabalhando com coreografias de Uwe Scholz, Anónima Imperial, Conservatoire de Toulouse-França, nas Galas de Angel Corella, Leipzig Ballet, Ballet de Cottbus, Opera de Leipzig e Compañía Nacional de España. É Diretora do Centre de Dansa de Catalunya-Barcelona.
Solistas principais
Claudia Mota
Formada pela Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, é Primeira Bailarina do TMRJ desde 2007, protagonizando todo o repertório da Companhia. Com grande destaque em seu país, Claudia representa o Brasil em Galas Internacionais dançando em diversas cidades da Argentina, assim como Paraguai, Cuba, Estados Unidos, Canadá e, recentemente, a convite de Julio Bocca, estrelou a versão de La Bayadère de Natalia Makarova junto ao Ballet Nacional Sodre, em Montevidéu. Recebeu o Prêmio de Melhor Bailarina da América Latina pelo Conselho Latino Americano de Dança e, por seu desempenho artístico e técnico e representatividade no cenário internacional da dança, conquistou o Título de Membro do Conselho Internacional de Dança da Unesco.
Márcia Jaqueline
Márcia Jaqueline é natural do Rio de Janeiro e é formada pela Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. Aos 14 anos, entra para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual vem se destacando como Primeira Bailarina nos ballets de repertório da Companhia tais como Coppélia, O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, Les Sylphides, Raymonda, La Fille Mal Gardée, Onegin, Serenade, Voluntaries, Nuestros Valses, La Bayadère, Paquita, Giselle, Don Quixote, O Quebra-Nozes, L’Arlésienne e Carmen de Roland Petit, Romeu e Julieta de John Cranko e O Espectro da Rosa de Fokine. Márcia é Primeira Bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio desde 2007, apresentando-se em todas as temporadas da Companhia, representando o BTM em Galas Nacionais e Internacionais, e com presença constante, como convidada, em companhias de dança de todo o Brasil.
Karen Mesquita
Carioca, Karen iniciou seus estudos de dança aos três anos de idade no Grupo Cultural de Dança Ilha, concluindo-os em 2006. No mesmo ano ingressou na Akademie des Tanzes Mannheim e fez parte do corpo de baile da Badisches Staattheater Karlsruhe-Alemanha. Fez parte da Cia. Brasileira de Ballet, participando de temporadas em São Paulo, Minas Gerais e Mônaco. Em 2010 entrou para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, participando como solista dos ballets de repertório da Companhia e em obras de coreógrafos consagrados. Em 2012 Karen foi promovida a Primeira Solista. Participa de galas ao redor do país, como convidada, jurada, ministrando workshops entre outras atividades correlatas à dança.
Francisco Timbó
Iniciou seus estudos de dança na Escola do SESI, em Fortaleza, sua cidade natal, sob a direção de Dennis Gray. Aos 15 anos, complementa sua formação, cursando a escola Mudra, em Bruxelas, direção de Maurice Béjart. Em sua trajetória, integrou o Balé da Cidade de São Paulo, o Corpo de Baile Lina Penteado em Campinas – SP, o Ballet Nacional de Cuba e o Ballet Teatre L’Ensemble-Itália. Como Primeiro Bailarino do Ballet do Theatro Municipal do RJ destacou-se em Giselle, Don Quixote, O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, Coppelia, O Quebra-Nozes, Raymonda, La Fille Mal Gardée, Paquita, La Bayadère, La Sylphide, Les Sylphides, Les Préssages, A Megera Domada e Onegin (Cranko), Romeu e Julieta (Vasiliev), Suite en Blanc (Serge Lifar), Serenade e Divertimento nº 15 (Balanchine), Les Noces (Nijinska), Sétima Sinfonia, Jeunnehomme e A Criação (Uwe Scholz), Tempo de Tango (Luis Arrieta) e Floresta Amazônica com música de Villa-Lobos e coreografia de Dalal Achcar, entre outros ballets neoclássicos e contemporâneos. Recebeu do Ministério da Cultura o Prêmio MINC – 1º. Mambembe de Dança: Melhor Bailarino Nacional. Participou do Encontro Contemporâneo de Dança em New York, com coreografia de Regina Miranda. Foi o homenageado do XVII FIDA-Festival Internacional de Dança da Amazônia em 2010.
Alef Albert
Natural do Piauí, iniciou seus estudos de dança aos 15 anos na Escola de Ballet Helly Batista, no ano de 2008, e formou-se no The Harid Conservatory – Florida – EUA. Recebeu várias premiações em Festivais Nacionais e internacionais. Integrou a Especial Academia de Ballet em São Paulo, onde em sua Companhia, aprimorou seus dotes artísticos e técnicos. Entrou para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2014 e desde então vem se destacando como Solista nos ballets de repertório da Companhia.
Cícero Gomes
Formado na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, no Rio, Cícero Gomes tem passagens pela Escola de Dança da Ópera de Vienna e Elmhurst School for Dance by Birminghan Royal Ballet. Seu nome está na Calçada da Fama do Festival de Joinville, onde conquistou prêmio de melhor bailarino em 2005. Trabalhou na Cia. Jovem de Ballet do RJ. Bailarino Solista do Theatro Municipal desde 2007 estreou em O Lago dos Cisnes, no papel de Bobo da Corte, obtendo sucesso de público e crítica nos papéis principais das temporadas, incluindo Coppélia, O Quebra-Nozes, Don Quixote, Romeu e Julieta, Onegin, L’Arlésienne de Roland Petit e Le Spectre de la Rose de Fokine. Convidado em Galas de Dança no Brasil e América Latina. Trabalhou com nomes de peso do cenário mundial da dança.
Filipe Moreira
Paulistano, iniciou seus estudos de dança clássica no Núcleo de Dança de São Paulo. Em 2003 ingressou no Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, destacando-se e vindo a dançar todos os primeiros papéis dos ballets de repertório da Companhia como O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, O Quebra-Nozes, Raymonda, Coppélia, Giselle, Floresta Amazônica, Onegin, Romeu e Julieta, Carmen e La Bayadère. Filipe é convidado para representar o Ballet do Theatro Municipal e o Brasil em Galas Internacionais. Recentemente apresentou-se na Gala de Miami. Foi reconhecido pela crítica e pelo público como um dos maiores talentos dos últimos tempos, dada a sua virilidade, excelência técnica, física e interpretativa.
Moacir Emanoel
Paranaense de Maringá, Moacir estudou na Escola do Teatro Guaíra em Curitiba, na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville, e na Cia. Brasileira de Ballet, no Rio. Também aperfeiçoou sua técnica em cursos com importantes coreógrafos, a exemplo de Tadheo de Carvalho, Henrique Talmah, Mário Nascimento, Ilara Lopes e Jorge Teixeira. Recebeu diversas premiações em Festivais no Brasil e na Europa. Apresenta-se em eventos pelo Brasil ao lado de grandes nomes da dança como Ana Botafogo, Marianela Nuñez e Thiago Soares. Desde 2010, integra o Ballet do Theatro Municipal RJ, apresentando-se com destaque como solista nos ballets Romeu e Julieta (Paris) e Onegin (Gremin) e nos primeiros papéis de O Quebra-Nozes (Príncipe das Neves), na versão de Dalal Achcar, e L’Arlésienne (Frédéri).
Tobias Volkmann – Regente
Tobias Volkmann é um dos destaques da nova geração de regentes orquestrais do Brasil. Desde a conquista dos principais prêmios concedidos no Concurso Internacional de Regência Jorma Panula 2012 na Finlândia e do Prêmio de Público no Festival Musical Olympus de São Petersburgo em 2013, Volkmann vem atraindo atenção para uma carreira internacional em ascensão. Como regente convidado, já esteve à frente de grandes orquestras europeias e sul-americanas, entre as quais se destacam a Orquestra Sinfônica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfônica Estatal do Museu Hermitage e Orquestra Sinfônica Estatal de São Petersburgo, Orquestra Sinfônica do Chile e Orquestra Petrobras Sinfônica. Em 2015 teve a estreia alemã à frente da Orquestra Sinfônica de Brandemburgo e fará ainda sua estreia na célebre sala do Gewandhaus de Leipzig como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra da Rádio MDR. Compromissos futuros incluem ainda a direção musical da ópera As Bodas de Fígaro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e a estreia como convidado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Apresentou-se em concertos com as orquestras sinfônicas de Vaasa e Jyväskylä (Finlândia), Orquestra Lyatoshinsky de Kiev, com as sinfônicas de Porto Alegre, Campinas e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É convidado frequente nas temporadas da Orquestra Sinfônica Nacional – UFF e da Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo em Mendoza (Argentina). A partir de 2012 atuou como maestro assistente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Entre 2009 e 2011 foi regente assistente da Orquestra Filarmônica Carnegie Mellon nos Estados Unidos. Realizou sua formação com grandes nomes da regência em masterclasses internacionais ministrados por Kurt Masur, Jorma Panula, Ronald Zollman, Isaac Karabtchevsky e Fabio Mechetti. Estudou na Universidade Federal do Rio de Janeiro sob orientação de André Cardoso e concluiu mestrado em Regência Orquestral na Universidade Carnegie Mellon de Pittsburgh (EUA) sob orientação de Ronald Zollman.
SERVIÇO
APOTEOSE DA DANÇA
BALLET E ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL
Regência – Tobias Volkmann
Diretoras Artísticas do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Ana Botafogo e Cecília Kerche
AGE OF INNOCENCE (2008)
Música – Philip Glass (1937) e Thomas Newman (1955)
Coreografia – Edwaard Liang
Remontagem – Alexandra Dickson
Ensaiadores – Eric Frédéric e Márcia Faggioni
1º Pas-de-Deux – Karen Mesquita e Cícero Gomes ou Mel Oliveira e Alef Albert
2º Pas-de-Deux – Deborah Ribeiro e Moacir Emanoel ou Renata Tubarão e Filipe Moreira
Bailarinas – Carolina Neves, Caroline Machado, Juliana Valadão, Liana Vasconcelos, Priscila Albuquerque, Priscilla Mota, Renata Gouveia, Sinthia Liz e Thaís Danello
Bailarinos – Arthur Sai, Bruno Fernandes, Diego Lima, Edifranc Alves, Murilo Gabriel, Paulo Muniz, Rodrigo Negri e Sandro Fernandes
SÉTIMA SINFONIA (1999)
Música – Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
Coreografia, Cenários e Figurinos – Uwe Scholz (1958-2004)
Remontagem – Roser Muñoz
Ensaiadores – Celeste Lima, Cesar Lima, Marcelo Misailidis e Norma Pinna
Solistas:
1º Movimento – Márcia Jaqueline e Alef Albert ou Karen Mesquita e Murilo Gabriel
2º Movimento – Deborah Ribeiro e Francisco Timbó ou Renata Tubarão e Filipe Moreira ou Claudia Mota e Ivan Franco
3º Movimento – Cícero Gomes e Wellington Gomes ou Rodrigo Negri; Deborah Ribeiro e Francisco Timbó ou Renata Tubarão e Filipe Moreira ou Claudia Mota e Ivan Franco
4º Movimento – Márcia Jaqueline e Alef Albert ou Karen Mesquita e Murilo Gabriel
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano s/n° – Centro
Dias 8 e 9 de outubro, às 20h
Dias 11 e 12 de outubro, às 17h
Preços:
Frisas e Camarotes – R$ 504,00
Plateia e Balcão Nobre – R$ 84,00
Balcão Superior – R$ 60,00
Galeria – R$ 30,00
Desconto de 50% para portadores de necessidades especiais, idosos e estudantes.
Capacidade – 2.227 lugares
Classificação etária – Livre
Duração – 90 minutos, com intervalo
Informações – (21) 2332-9191
Vendas na Bilheteria, no site Ingresso.com ou pelo
telefone (21) 4003-2330
Eu fui! Confira