A qualidade do texto de Miriam Halfim se une a alta qualificação dos artistas da ficha técnica, a partir do diretor, Ary Coslov, com experiência e sucesso em mais de 50 trabalhos em teatro, cinema e TV, e especialmente na escolha dos dois atores, Giuseppe Oristanio e Marcello Escorel, prestigiadíssimos e conceituados em suas atividades no teatro, cinema e TV.
O objetivo da montagem é tocar o espírito do espectador e transformá-lo, de uma forma lúdica, transportá-lo para um universo onde a inteligência passeia, através de dois personagens brilhantes. O espetáculo leva uma visão de mundo humanizada, divertida e otimizada, com o conhecimento da maravilha que é o ser humano.
“Acreditamos que o momento seja bastante oportuno para este espetáculo, já que a peça procura unir todos os ingredientes necessários a bons momentos culturais, numa hora em que a cultura está sendo preterida. Além disso, vivendo numa situação em que estamos precisando muito de “grandes homens”, nada como mostrar duas personalidades geniais: o gênio musical Gustav Mahler com as teorias de Sigmund Freud, que desnudam a variada riqueza contida na alma humana. Mahler e Freud eram judeus, nascidos na mesma região, Bohemia, ambos foram para Viena e protagonizaram uma época de grande efervescência cultural, deixando suas marcas pelo talento de criação. Evocando o panorama cultural desta época e a importância de Mahler e Freud neste contexto, iremos levar o público a um universo mágico, acompanhados pela música do genial compositor.”
Ary Coslov, diretor
Começou a trabalhar em 1963, na TV, cinema e teatro. No cinema, Ary Coslov atuou em filmes como “O Mundo Alegre de Helô” (1967), de Carlos Alberto de Souza Barros, e “Anjos e Demônios” (1970), de Carlos Hugo Christensen. Dirigiu mais de 25 peças de teatro, tendo recebido os prêmios Shell e APTR em 2009 por sua direção de “Traição”, de Harold Pinter. Estreou na Globo, também como ator, na novela “Escrava Isaura”, de Gilberto Braga. Atuou em “Sinhazinha Flô”, de Lafayette Galvão e na primeira versão da TV Globo do “Sítio do Picapau Amarelo”, adaptação da obra de Monteiro Lobato. Estreou como diretor na TV no seriado “Carga pesada”, em 1979, na TV Globo. Em 1984 foi para a TV Manchete, onde dirigiu “Marquesa de Santos”. Voltou para a Globo em 1991, onde dirigiu e atuou em seriados, minisséries e programas de humor, dirigiu mais de 30 novelas, como “Andando nas Nuvens”, “Esplendor”, “Uga Uga”.
Giuseppe Oristanio, ator
Marcello Escorel, ator
Trabalhou com diversos diretores numa riquíssima trajetória artística que começa em 1976, no grupo de teatro do Colégio Santo Inácio. Profissionalmente, Marcello Escorel estreou em 1979, com “O Diamente do Grão Mongol”, de Maria Clara Machado, direção de Wolf Maia. Pertenceu ao Grupo TAPA entre 1980 e 1984. Participou da revitalização do teatro de revista com o Grupo Nós é Que Bebemos, em 1985. Entre 1990 e 1992, participou do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, liderado por Aderbal Freire-Filho. Até o momento atuou em mais de 30 espetáculos sendo dirigido por: Aderbal Freire-Filho, Alice Viveiro de Castro, Antonio de Bonis, Antonio de Bonis, Augusto Boal, Bosco Brasil, Cibele Forjaz, Domingos Oliveira, Eduardo Tolentino, Flávio Marinho, Gabriel Villela, Guilherme Leme, Ítalo Rossi, João Bethencourt, Joaquim Vicente, José Renato, Lúcia Coelho, Luiz Arthur Nunes, Luiz Fernando Lobo, Marcus Alvisi, Moacir Chaves, Stella Miranda, Ulysses Cruz e Wolf Maya. Na TV, começou em 1994, na novela “A Viagem”, participou de “Irmãos Coragem”, “Pecado Capital”, “O Clone”, “Senhora do Destino”, “Belíssima”, “Ribeirão do Tempo”, “Sansão e Dalila”, “Milagres de Jesus”, “Escrava Mãe”, “Pega e Pega” e “Espelho da Vida”. No cinema, participou de dezenas de filmes importantes, como: “Bufo & Spallanzani”, “O Xangô de Baker Street”, “Como nascem os anjos”, “Carandiru”, “Tropa de Elite” e “Totalmente inocentes”.
Miriam Halfim, autora
Dramaturga, Miriam Halfim estudou com João Bethencourt, um dos maiores dramaturgos do Brasil. Escreveu dez peças, todas premiadas em concursos de dramaturgia no Brasil e em Portugal: Ana de Ferro e Bento Teixeira (2002), Empinando Papagaio (2000), Sobre meninos de rua (2004), Senhora de Engenho – entre a cruz e a Torá (2008), Freud e Mahler (2006), Reza Forte (2006), Uma coisa puxa outra (2007) e Ecos da Inquisição (2008). Teve encenados os textos “Fazer o que?”, com Felipe Wagner, direção de Moisés Bittencourt, supervisão de Domingos de Oliveira, “Sexólatras anônimas”, com Maria Cláudia, “O língua solta”, com Isaac Bernat, direção de Xando Graça, “Ecos da Inquisição”, com direção de Moacir Chaves, com Paulo Giardini, Marcos Martins, Peter Boos, Carolina Godinho, Raquel Libório e Gilberto Campello, “Lar Longe Lar”, direção de Gilberto Gawronski, “Eugênia”, direção de Sidnei Cruz, com Gisela de Castro, “Meus Duzentos Filhos”, direção de Ary Coslov, com Marcelo Aquino (indicada aos Prêmios Cesgranrio e Botequim Cultural). A autora é Membro da Academia Carioca de Letras e Pen Clube do Brasil.
Ficha técnica
Texto: Miriam Halfim
Direção: Ary Coslov
Elenco: Giuseppe Oristanio (Sigmund Freud) e Marcello Escorel (Gustav Mahler)
Cenário: Marcos Flaksman
Vídeos: Thiago Sacramento
Iluminação: Paulo César Medeiros
Figurinos: Brunna Napoleão
Preparação Corporal: Marcelo Aquino
Assessoria de Imprensa: Ney Motta
Fotos e Arte Gráfica: Thiago Sacramento
Assistência de Direção: Bernardo Peixoto
Assistência de Produção: Mayara Voltolini
Produção Executiva: Isabel Braga
Produção: Maria Alice Silvério
Serviço
Local: Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.
Informações/Tel.: 21 3261-2550
Temporada (estreia nacional): 10 de outubro a 21 de novembro de 2019.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira)
Duração: 70 minutos (previsão)
Classificação etária: 12 anos
Capacidade de público: 139 lugares