“Os Tubarões de Copacabana” fez sua estreia no Odeon no último dia 18, e a temporada é curtíssima. Apenas 2 semanas ficarão em cartaz por lá. Sendo assim, a equipe reuniu mídia e amigos para o lançamento do longa. Afinal, a espera para a data foi de 5 anos, e a expectativa era grande. Vários percalços impediram que o filme fosse lançado antes. O período de 5 anos fez diferença inclusive na aparência de alguns atores. Muitos apareciam muito diferentes em cena que na vida real hoje em dia.
Falando em tempo, o enredo é sobre um grupo de amigos de longa data que costumava pegar onda nas praias de Copacabana. O tempo os afastou, mas uma tragédia os reuniu depois de algum tempo. Quando um dos integrantes do grupo, Neto, morreu, os outros companheiros foram ao enterro dele. O protagonista, Nando (Raul Gazolla), reencontra a viúva – vivida por Alcione Mazzeo -, que já foi sua namorada. Na ocasião também conhece Nicole (Rayanne Moraes), filha do casal, e se apaixona pela moça.
Este é o estopim dos conflitos, pois lógico que a mãe não aceita o relacionamento. A partir de então surgem cenas que lembram episódio de novela: traição, incesto… Isto falando apenas da trama central. O filme também tem vários personagens que fazem participações, mas pouca relevância têm na história. Os próprios demais amigos servem apenas para simbolizar a amizade do grupo, mas têm suas tramas paralelas.
É considerável o esforço da diretora, Rosario Royes, levar seu filme para as telonas. Mas texto, enredo e boa parte do elenco não colaboram para uma aposta de que o filme vá engrenar. Mas serve como um incentivo para que outras produções nacionais sejam realizadas, mas que não levem tanto tempo para entrarem em circuito.
P.S.: Agradeço ao Alessandro Monteiro pelos convites
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