O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, divulga a sua Temporada de 2016, que leva a assinatura do Maestro André Cardoso. Mantendo o princípio de valorizar os cantores nacionais e de contribuir para alavancar a cadeia produtiva da música brasileira, a programação foi especialmente elaborada para proporcionar ao público atrações variadas, de diferentes épocas e estilos. Serão seis óperas apresentadas pelo Coro, a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal e solistas convidados com produções próprias, coproduções com o Theatro São Pedro (SP) e com a Companhia Ópera Livre e ainda uma remontagem em parceria com o Theatro Municipal de São Paulo. O Ballet do Theatro Municipal irá executar quatro espetáculos, sendo um deles inédito. Coro e OSTM realizarão também cinco concertos sinfônicos com destaque para Alma Brasileira, espetáculo criado especialmente para o período dos Jogos Olímpicos Rio 2016 pelo grupo teatral catalão La Fura dels Baus, com música de Villa-Lobos.
Entre as novidades para 2016, estão o programa duplo Ópera + Balé – constituído de obras de ambos os gêneros com apenas um ato – e a série Ópera de Câmara em Concerto, com quatro títulos, um deles em primeira audição, apresentados por solistas da Academia de Ópera Bidu Sayão, do Coro e da OSTM. Os solistas dos corpos coral e orquestral do TM também se apresentarão nas séries Cameristas e Vesperais Líricas, ambas a serem realizadas na Sala Mário Tavares, novo nome do Teatro B, no Prédio Anexo. Teremos também o retorno da tradicional série Domingo no Municipal, com ingressos a preço popular e participação de sete orquestras convidadas e de alunos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. A exemplo do procedimento adotado na Temporada Segundo Semestre 2015, serão oferecidas duas séries de assinaturas tanto para ópera como para balé com descontos especiais entre 5 de dezembro de 2015 e 28 de fevereiro de 2016.
“Criar, preservar, difundir e ampliar o acesso à programação são as diretrizes que norteiam a temporada de 2016 e as ações que têm por meta colocar o Theatro Municipal em pleno funcionamento como produtor e palco de óperas, balés e concertos. A mais notória delas é, certamente, o anúncio da temporada com seis óperas, quatro balés, concertos e um espetáculo ópera + balé”, afirma João Guilherme Ripper, Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Nos Concertos serão apresentadas grandes obras corais sinfônicas do século XIX pelo Coro e a Orquestra Sinfônica do TMRJ, como o concerto de Abertura da Temporada, nos dias 4 e 5 de março, com o programa a Missa Solemnis em Ré maior Op.123 de Beethoven. Em abril será realizado o Requiem, de Verdi. No mês de maio será a vez do concerto que celebrará 110 Anos de Radamés Gnattali (1906-1988). No mês de agosto serão apresentadas três récitas do concerto Alma Brasileira, conforme informado, com programa constituído por Floresta Amazônica, Bachianas Brasileiras Nº4 e Nº5 e Choros Nº1, Nº6 e Nº10, de Villa-Lobos. O último concerto, em dezembro, será 100 Anos de Nascimento de Alberto Ginastera (1916-1983) e de Antonio Estévez (1916-1988), comemorativo pelos centenários do argentino Ginastera (Abertura para o Fausto Criollo e Suite Estância) e do venezuelano Estévez (Cantata Criolla).
“Apostamos mais uma vez nas parcerias. Em 2016 serão duas coproduções de óperas, com o Teatro São Pedro de São Paulo e com a Companhia Ópera Livre. Com o Teatro Municipal de São Paulo a parceria engloba a troca de produções, com La Bohème vindo para o Municipal do Rio e nossa La Sylphide sendo apresentada para o público paulista”, informa André Cardoso, Diretor Artístico da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Na temporada de Óperas estarão presentes desde títulos que são clássicos absolutos do gênero, como O Barbeiro de Sevilha, de Rossini, e La Bohème, de Puccini, até aqueles que pela primeira vez chegam ao Theatro Municipal, como Don Quichotte, de Massenet, e Jenůfa, de Janacek. Não poderia faltar também um título de compositor brasileiro, representado por Lo Schiavo, de Carlos Gomes, e outro do século XVIII, que é Orfeu e Eurídice, de Gluck. Completa o repertório a ópera Mozart & Salieri, de Korsakov, apresentada em dupla com o balé Sheherazade. Na programação de Balés, teremos a remontagem de Apoteose da Dança, programa duplo de grande sucesso em 2015, formado pelas coreografias Age of Innocence, de Edwaard Liang, e Sétima Sinfonia, de Uwe Scholz. Também teremos na temporada La Sylphide, de Filippo Taglioni na versão de Pierre Lacotte. A produção contemporânea se faz presente em coreografias inéditas, especialmente encomendadas pelo Theatro Municipal a Luiz Bongiovani, Daniela Cardim e Rodrigo Pederneiras para compor Trilogia Amazônica, com música de Villa-Lobos. A programação de balés se encerra com o tradicional O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, espetáculo que encanta diferentes gerações de frequentadores do Theatro Municipal.
TEMPORADA LÍRICA 2016
DON QUICHOTTE – Ópera em cinco atos (1910)
Música: Jules Massenet (1842-1912)
Libreto: Henri Cain (1857-1937)
Coprodução com o Theatro São Pedro (SP)
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Direção Cênica: Jorge Takla
Direção Musical e Regência: Luiz Fernando Malheiro
Abril
Dia 13, quarta-feira, 20h
Dia 15, sexta-feira, 20h
Dia 17, domingo, 17h
Dia 19, terça-feira, 20h
Dia 22, sexta-feira, 20h
Tendo à frente os consagrados Jorge Takla e Luiz Fernando Malheiro, a ópera Don Quichotte, de Massenet será apresentada pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em coprodução com o Theatro São Pedro (SP), será uma homenagem aos 400 anos de falecimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol que criou uma das mais conhecidas personagens da literatura mundial. Don Quichotte é fonte permanente de inspiração na música, balé e ópera. Foi abordado por compositores de diferentes épocas como Telemann, Mendelssohn, Richard Strauss e Ravel. Do austríaco Minkus, recebeu a música para um dos grandes clássicos do balé. O compositor francês Jules Massenet, um dos mais inspirados autores da cena lírica parisiense da Belle Époque, estreou sua versão em ópera no ano de 1910, sendo uma de suas últimas criações.
Cenografia: Nicolàs Boni
Figurinos: Fábio Namatame
Iluminação: Nei Bonfanti
Elenco
Don Quichotte: Gregory Reinhart
Dulcineia: Luiza Francesconi
Sancho Pança: Eduardo Amir
LA BOHÈME – Ópera em quatro atos (1895)
Música: Giacomo Puccini (1858-1924)
Libreto: Giuseppe Giacosa (1847-1906) e Luigi Illica (1857-1919)
Produção do Theatro Municipal de São Paulo
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Direção Cênica, Cenografia e Iluminação: Arnaud Bernard
Direção Musical e Regência: Eduardo Strausser
Maio
Dia 22, domingo, 17h
Dia 24, terça-feira, 20h
Dia 26, quinta-feira, 17h
Dia 28, sábado, 20h
A festejada produção do Theatro Municipal de São Paulo para La Bohème, de Puccini, virá para o palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como primeira ação de uma inédita parceria entre as duas principais casas de ópera do Brasil. Com elenco internacional, marcará o reencontro do público carioca com uma das óperas mais amadas em todo o mundo. Baseada nas Scènes de la vie de Bohème, de Henri Muger, narra as desventuras de um grupo de artistas residentes na Paris da década de 1830, a efervescência do Quartier Latin e os dramas e conflitos de suas principais personagens.
Figurinos: Carla Ricotti
Remontagem: Julianna Santos
Elenco
Mimi: Cristina Passaroiu
Rodolfo: Ivan Magri
Marcelo: Homero Velho
Musetta: Marina Considera
ORFEU E EURÍDICE – Ópera em três atos (Versão de Viena – 1762)
Música: Christoph Willibald Gluck (1714-1787)
Libreto: Ranieri de Calzabigi (1714-1795)
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Direção Cênica e Iluminação: Caetano Vilela
Direção Musical e Regência: Abel Rocha
Julho
Dia 03, domingo, 17h
Dia 05, terça-feira, 20h
Dia 07, quinta-feira, 20h
Dia 09, sábado, 20h
Dia 12, terça-feira, 20h
Dia 14, quinta-feira, 20h (Aniversário do Theatro Municipal)
Gluck foi autor de dezenas de óperas e tem papel fundamental como reformador do gênero no século XVIII. Orfeu e Eurídice é uma de suas criações máximas e aborda a famosa história da mitologia grega onde Orfeu, inconformado com a morte de sua esposa, dirige-se ao Reino da Morte para trazê-la de volta à vida. A nova produção do Theatro Municipal pretende ser um espetáculo onde a antiguidade clássica seja abordada pelos olhos da contemporaneidade, a partir da proposta de encenação do premiado diretor e iluminador Caetano Vilela.
Cenografia: Duda Arruck
Figurinos: Cássio Brasil
Elenco
Orfeu: Denise de Freitas
Eurídice: Lina Mendes
O BARBEIRO DE SEVILHA – Ópera em dois atos (1816)
Música: Gioacchino Rossini (1792-1868)
Libreto: Cesar Sterbini (1784-1831)
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Direção Cênica: Pablo Maritano
Direção Musical e Regência: Silvio Viegas
Setembro
Dia 04, domingo, 17h
Dia 06, terça-feira, 20h
Dia 08, quinta-feira, 20h
Dia 10, sábado, 20h
O Barbeiro de Sevilha é uma das mais conhecidas e amadas óperas de todos os tempos, sucesso garantido desde sua estreia em 1816. A nova produção do Theatro Municipal marcará os 200 anos de sua criação pelo jovem Rossini, então com 24 anos. Baseada na comédia de Beaumarchais, o libreto de Sterbini prevê inúmeras situações cômicas que o gênio de Rossini transformou em árias e conjuntos de grande efeito teatral, com destaque para a famosa ária Largo al Factotum, cantada por Fígaro em sua primeira aparição em cena.
Elenco
Fígaro: Leonardo Neiva
Rosina: Luiza Francesconi
Conde de Almaviva: Santiago Ballerini
Bartolo: Licio Bruno
Basílio: Savio Sperandio
Fiorello: Marcelo Coutinho
LO SCHIAVO – Ópera em quatro atos (1889)
Música: Antônio Carlos Gomes (1836-1896)
Libreto: Rodolfo Paravicini
(Baseado em argumento de
Alfredo d’Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay)
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Direção Cênica: Pier Francesco Maestrini
Direção Musical e Regência: Roberto Duarte
Outubro
Dia 21, sexta-feira, 20h
Dia 23, domingo, 17h
Dia 25, terça-feira, 20h
Dia 27, quinta-feira, 20h
Dia 29, sábado, 20h
Carlos Gomes, na opinião do musicólogo Marcelo Conatti, é um dos mais importantes nomes da ópera italiana do século XIX depois de Verdi. Brasileiro, nascido na cidade de Campinas, obteve estrondoso sucesso com sua ópera Il Guarany no Teatro Alla Scala, de Milão. Lo Schiavo é uma de suas melhores produções. Foi escrita após a Abolição da Escravatura no Brasil, em 1888, e dedicada à Princesa Isabel. A temática nacional, onde não faltam florestas tropicais e nativos, se reveste de música inspiradíssima, com destaque para a famosa Alvorada, interlúdio orquestral que abre o terceiro ato e que faz parte do repertório de todas as orquestras brasileiras.
Cenografia: Guillermo Nova
Figurinos: Luca Dall’Alpi
Elenco
Ilara: Adriane Queiroz
Iberê: Rodolfo Giuliani
Américo: Fernando Portari
Conde Rodrigo: Saulo Javan
Condessa de Boissy: Edna D’Oliveira
JENŮFA – Ópera em três atos
Música: Leoš Janáček (1854-1928)
Libreto: Do compositor (Baseado na peça
Její pastorkyňa – Sua Enteada – de Gabriela Preissová)
Coprodução com a Companhia Ópera Livre
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Concepção e Direção Cênica: André Heller-Lopes
Direção Musical e Regência: Rodolfo Fischer
Novembro
Dia 18, sexta-feira, 20h
Dia 20, domingo, 17h
Dia 22, terça-feira, 20h
Dia 24, quinta-feira, 20h
Esta é a mais conhecida ópera do compositor tcheco Leoš Janáček, que levou cerca de dez anos para concluí-la. Com libreto do próprio compositor, é baseada na dramática peça Její Pastorkyňa – Sua Enteada –, de Gabriela Preissová, que, em linguagem realista, trata do difícil tema do infanticídio. Será a estreia no Rio de Janeiro da montagem realizada na cidade de Brno, de 1908, em coprodução com a Companhia Ópera Livre, na versão do diretor André Heller-Lopes.
Cenários: Daniela Taiana
Figurinos: Sofia di Nunzio
Desenho de Luz: Fábio Retti
Elenco:
Jenůfa: Gabriella Pace
Kostelnička Buryjovka: Eliane Coelho
Laca Klemeň: Eric Herrero
Števa Buryja: Ivan Jorgensen
Starek, o velho moleiro: Leonardo Neiva
Starenka Buryjovka, a matriarca: Carolina Faria
Prefeito: Vinicius Atique
TEMPORADA DE BALÉS 2016
APOTEOSE DA DANÇA
Age of Innocence – Balé em cinco partes (2008)
Música: Philip Glass e Thomas Newmann
Coreografia: Edwaard Liang
Ballet do Theatro Municipal
Sétima Sinfonia – Balé em quatro partes
Música: L.V. Beethoven (1770-1827)
Coreografia: Uwe Scholz (1958-2004)
Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regência: Tobias Volkmann
Março
Dia 12, sábado, 20h
Dia 13, domingo, 17h
Dia 16, quarta-feira, 20h
Dia 17, quinta-feira, 20h
Dia 19, sábado, 20h
Dia 20, domingo, 17h
Dia 23, quarta-feira, 20h
Dia 24, quinta-feira, 20h
Apoteose da Dança é um espetáculo que apresenta duas coreografias neoclássicas. A primeira, Age of Innocence, é uma criação de Edwaard Liang, um dos mais festejados coreógrafos contemporâneos, para a música minimalista e de grande apelo rítmico composta pelo consagrado compositor norte-americano Philip Glass. A segunda coreografia é de Uwe Scholz para a Sétima Sinfonia de Beethoven. O coreógrafo, precocemente falecido, foi um dos mais importantes do século XX e aliava o talento para a dança aos sólidos conhecimentos musicais, caracterizando suas criações por uma perfeita harmonia entre música e movimento. Apresentada com grande sucesso na temporada de 2015, Apoteose da Dança retorna ao Theatro Municipal em 2016.
LA SYLPHIDE – Balé em dois atos (1832)
Música: Jean Madeleine Marie Schneitzhöeffer (1785-1852)
Coreografia: Pierre Lacotte (a partir de Filippo Taglioni)
Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regência: Javier Logioia Orbe
Junho
Dia 10, sexta-feira, 20h
Dia 11, sábado, 17h
Dia 12, domingo, 17h
Dia 14, terça-feira, 20h
Dia 15, quarta-fera, 20h
Dia 17, sexta-feira, 20h
Dia 18, sábado, 17h
Obra que marca o nascimento do balé romântico, La Sylphide estreou em 1832 na Ópera de Paris. A temática sobrenatural e a necessidade de representar seres etéreos e sem peso, fizeram surgir os figurinos típicos do balé clássico, os famosos tutus, assim como a sapatilha e a técnica da dança nas pontas, que pela primeira vez na história foram utilizadas no balé com coreografia original de Filippo Taglioni. A versão de Pierre Lacotte volta ao palco do Theatro Municipal, após mais de vinte anos fora do repertório.
TRILOGIA AMAZÔNICA – Balé em três partes
Música: Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Coreografias:
Erosão: Luiz Fernando Bongiovanni Martins
Uirapuru: Daniela Cardim
Amazonas e Alvorada na Floresta Tropical: Rodrigo Pederneiras
Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Agosto
Dia 03, quarta-feira, 20h
Dia 04, quinta-feira, 20h
Dia 06, sábado, 20h
Dia 07, domingo, 17h
Dia 11, quinta-feira, 20h
Dia 13, sábado, 20h
Nova produção do Theatro Municipal, reunindo composições de Villa-Lobos e alguns dos mais importantes coreógrafos brasileiros. Formam um tríptico cuja temática é a natureza, em especial a Amazônia. Luiz Bongiovani inicia a Trilogia com Erosão, um balé composto em 1950 que descreve a criação do Rio Amazonas a partir de uma lenda ameríndia recolhida por Barbosa Rodrigues. Daniela Cardim assume a segunda parte, coreografando Uirapuru, obra das mais arrojadas do compositor, escrita em 1917, onde o misterioso pássaro da floresta que, com seu canto, atrai as jovens índias e se transforma em homem. Rodrigo Pederneiras encerra a Trilogia, criando a partir de duas obras de Villa-Lobos: Amazonas, de 1917, baseada em lenda Marajoara, e Alvorada na Floresta Tropical, de 1955.
O QUEBRA-NOZES – Balé em prólogo e dois atos (1892)
Música: P. I. Tchaikovsky (1840-1893)
Coreografia: Lev Ivanov (1834-1901)
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Dezembro
Dia 14, quarta-feira, 20h
Dia 15, quinta-feira, 20h
Dia 16, sexta-feira, 20h
Dia 17, sábado, 17 h
Dia 18, domingo, 17h
Dia 20, terça-feira, 20h
Dia 21, quarta-feira, 20h
Dia 22, quinta-feira, 20h
Dia 23, sexta-feira, 20h
Dia 27, terça-feira, 20h
Dia 28, quarta-feira, 20h
Dia 29, quinta-feira, 20h
Dia 30, sexta-feira, 20h
Quando o coreógrafo Lev Ivanov e o compositor Tchaikovsky se reuniram para adaptar para balé a versão de Alexandre Dumas para o conto O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos, de E. T. A. Hoffmann, certamente não imaginavam que estariam criando uma obra-prima. Estreado no Teatro Mariinsky, de São Petersburgo, na Rússia, O Quebra-Nozes tornou-se um dos mais famosos balés de todos os tempos. A música de vários seus trechos serviu para formar uma suíte de concerto e até mesmo trilhas sonoras para comerciais e filmes, em especial Fantasia, longa metragem de Walt Disney. Para encerrar a temporada de 2016 não poderia faltar o clássico natalino que encanta as famílias há muitas gerações.
ÓPERA + BALÉ
MOZART & SALIERI – Ópera em um ato (1897)
Música: Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908)
Libreto: Alexander Pushkin (1799-1837)
Cenografia: Fernando Melo da Costa
Figurinos: Tanara Schonardie
Iluminação: Aurélio De Simoni
Direção de Movimento: Márcia Rubin
Assistente de Direção: Tiago Herz
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Direção Cênica: Daniel Herz
Regência: Tobias Volkmann
Elenco
Mozart: Flávio Leite
Salieri: Inácio De Nonno
SHEHERAZADE – Balé em um ato
Música: Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908)
Argumento: Alexandre Benois (1879-1960)
Coreografia: Michel Fokine (1880-1942)
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regência: Tobias Volkmann
Setembro
Dia 28, quarta-feira, 20h
Dia 29, quinta-feira, 20h
Dia 30, sexta-feira, 20h
Outubro
Dia 01, sábado, 20h
Dia 02, domingo, 17h
CONCERTOS E SÉRIES
ÓPERA DE CÂMARA EM CONCERTO
Solistas da Academia de Ópera Bidu Sayão, do
Coro e da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Novidade da Temporada de 2016, a série Ópera de Câmara em Concerto tem como objetivo ampliar a abrangência do repertório, com títulos do período barroco e dos séculos XX e XXI, incluindo a encomenda de novas óperas para pequenas formações. Assim, recuamos com o repertório até o século XVII e o público poderá ouvir a obra-prima do compositor inglês Henry Purcell, Dido e Eneas. De Händel, um dos pilares do período final do barroco, teremos Serse. Outro inglês, mas do início do século XX, é Gustav Holst, com Savitri. Chegamos ao século XXI com a nova ópera escrita pelo compositor Tim Rescala, por encomenda do Theatro Municipal.
SERSE – Ópera em três atos (1738)
Música: Georg Friedrich Händel (1685-1759)
Libreto: Adaptação do original de Silvio Stampiglia (1664-1725)
Maio
Dia 13, sexta-feira, 20h
Dia 15, domingo, 17h
SAVITRI Op.25 – Ópera em um ato (1916)
Música: Gustav Holst (1874-1934)
Libreto: Do compositor (Baseado no episódio
Savitri e Satyavan, do Mahabharata)
Julho
Dia 15, sexta-feira, 20h
Dia 17, domingo, 17h
DIDO E ENÉAS – Ópera em três atos (1688)
Música: Henry Purcell (1659-1695)
Libreto: Nahum Tate (1652-1715)
Outubro
Dia 07, sexta-feira, 20h
Dia 09, domingo, 17h
ÓPERA INÉDITA (Estreia)
Música: Tim Rescala
Dezembro
Dia 02, sexta-feira, 20h
Dia 04, domingo, 17h
Dia 09, sexta-feira, 20h
Dia 11, domingo, 17h
CONCERTOS
ABERTURA DA TEMPORADA 2016
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regente: Celso Antunes
Março
Dia 04, sexta-feira, 20h
Dia 05, sábado, 16h
Programa:
L.V. Beethoven (1770-1827)
Missa Solemnis em Ré maior Op.123
Solistas:
Rosana Lamosa
Carolina Faria
Eric Herrero
Michel de Souza
GIUSEPPE VERDI (1813-1901)
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regência: Jacques Delacôte
Abril
Dia 30, sábado, 16h
Programa:
Requiem para solistas, coro e orquestra
Solistas:
Daniella Carvalho
Ana Lúcia Benedetti
Marcello Vannucci
Carlos Eduardo Marcos
110 ANOS DE NASCIMENTO DE
RADAMÉS GNATTALI (1906-1988)
Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Maio
Dia 07, sábado, 16h
Programa:
Radamés Gnattali – Concerto para Quarteto de Cordas e Orquestra
e outras obras
Solistas:
Quarteto Radamés Gnattali
ALMA BRASILEIRA
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regência: John Neschling
Agosto
Dia 18, quinta-feira, 20h
Dia 19, sexta-feira, 20h
Dia 20, sábado, 16h
Programa:
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Floresta Amazônica
Bachianas Brasileiras nos 4 e 5
Choros nos 1, 6 e 10
100 ANOS DE NASCIMENTO
DE ALBERTO GINASTERA (1916-1983)
E DE ANTONIO ESTÉVEZ (1916-1988)
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regência: Luis Gustavo Petri
Dezembro
Dia 03, sábado, 16h
Programa:
Alberto Ginastera – Abertura para o Fausto Criollo
Alberto Ginastera – Suíte Estância
Antonio Estévez – Cantata Criolla
Solistas:
Paulo Mandarino
Inácio De Nonno
DOMINGO NO MUNICIPAL
Orquestra Sinfônica Brasileira
Orquestra Sinfônica da UFRJ
Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Orquestra Barroca da UNIRIO
Cia Bachiana Brasileira
Johann Sebastian Rio
Escola Estadual de Dança Maria Olenewa
VESPERAIS LÍRICAS (Sala Mário Tavares)
Recitais com solistas do Coro do Theatro Municipal
Direção Musical: Priscila Bomfim
Coordenação: Bruno Furlanetto
CAMERISTAS (Sala Mário Tavares)
Música de câmara com solistas da
Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Coordenação: Eduardo Pereira
PREÇOS
A venda de assinaturas para as temporadas de ópera e de balé será no período de 05 de dezembro de 2015 a 28 de fevereiro de 2016.
ÓPERAS
Assinatura Seis Óperas – inteira:
Frisas / Camarotes (preço por cadeira) – R$ 420,00
Plateia / Balcão Nobre – R$ 420,00
Balcão Superior – R$ 300,00
Galeria – R$ 150,00
Assinatura Seis Óperas – meia-entrada:
Frisas / Camarotes (preço por cadeira) – R$210,00
Plateia / Balcão Nobre – R$ 210,00
Balcão Superior – R$ 150,00
Galeria – R$ 75,00
Vendas Avulsas:
Frisas / Camarotes – R$ 600,00
Plateia / Balcão Nobre – R$ 100,00
Balcão Superior – R$ 72,00
Galeria – R$ 36,00
BALÉS
Assinatura quatro Balés – inteira:
Frisas / Camarotes (preço por cadeira) – R$ 280,00
Plateia / Balcão Nobre – R$ 280,00
Balcão Superior – R$ 200,00
Galeria – R$ 100,00
Assinatura quatro Balés – meia-entrada:
Frisas / Camarotes (preço por cadeira) – R$ 140,00
Plateia / Balcão Nobre – R$ 140,00
Balcão Superior – R$ 100,00
Galeria – R$ 50,00
Vendas Avulsas:
Frisas / Camarotes (preço por cadeira) – R$ 100,00
Plateia / Balcão Nobre – R$ 100,00
Balcão Superior – R$ 72,00
Galeria – R$ 36,00
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano s/n° – Centro
Informações: (21) 2332-9191